Míriam Leitão, que apoiou o golpe contra Dilma, diz que autoritarismo é "falha coletiva"
A jornalista Miriam Leitão, que apoiou o golpe de 2016 contra a presidente deposta Dilma Rousseff, diz que "um projeto autoritário se constrói com muitos erros e omissões", mas diz que o autoritarismo que ascendeu com Bolsonaro no poder "é resultado da falha coletiva"
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247 - "Quando um país toma o caminho do autoritarismo, não é pela vontade de uma só pessoa. É resultado da falha coletiva", afirma a jornalista Míriam Leitão - que apoiou o golpe de 2016 contra a presidente deposta Dilma Rousseff - em artigo publicado no jornal O Globo deste domingo (20).
"É preciso ter um governante que despreza a democracia, e isso o Brasil tem no momento, mas todo autocrata precisa de colaboracionistas na sua conspiração contra as instituições. O Brasil neste um ano e nove meses demonstra ter uma multidão de ajudantes de Jair Bolsonaro em seu projeto antidemocrático", destaca a jornalista.
Segundo ela, o Brasil sob o governo Bolsonaro marcha perigosamente rumo ao abismo institucional. "Muitos colaboram por má-fé ou ambição pessoal, alguns, porque olham para um ato específico e julgam erroneamente que ele não se soma a todos os demais que enfraquecem as instituições. Há os que ajudam porque andam distraídos quando a Pátria exige cuidados", frisou.
A comentarista da Rede Globo afirmou ainda que "um projeto autoritário se constrói com muitos erros e omissões" e que o "Brasil neste momento triste de 135 mil mortos e um presidente que ri do sofrimento coletivo está no caminho da perdição da sua maior conquista".
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