Militares cometem crime de lesa-pátria diante do genocídio de Bolsonaro, afirma Cristina Serra
"O genocídio é obra coletiva de Bolsonaro e de todos os que estão com ele. Nessa guerra, os militares que o apoiam decidiram cerrar fileiras nas legiões do vírus. São avalistas e fiadores, cúmplices e co-autores dessa tragédia", diz a jornalista
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247 - A jornalista Cristina Serra, em texto publicado neste sábado (3) na Folha de S. Paulo, criticou o teatro, segundo ela, do ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva e do ex-comandante do Exército Edson Pujol, demitidos na última semana por Jair Bolsonaro.
"As versões que vazaram dão conta de que o ex-ministro Fernando Azevedo e o ex-comandante Pujol teriam resistido a arroubos extremistas do genocida, seriam avessos ao uso político das Forças Armadas e, por isso, teriam perdido seus postos. Ora, mas o que fazem os militares senão política desde pelo menos 2015, com Villas Bôas no comando do Exército? O que foi o tuíte ao STF (aprovado pelo Alto Comando) na véspera da votação do habeas corpus de Lula? Militares deixando o governo com ares de democratas ofendidos? Nada mais falso", afirmou.
Para Cristina, os militares cometem crime de lesa-pátria por ainda estarem ao lado de Bolsonaro, mesmo diante do genocídio cometido por ele durante a pandemia de Covid-19. "O Brasil está em marcha célere para 400 mil mortos pela pandemia. O colapso funerário se aproxima. O genocídio é obra coletiva de Bolsonaro e de todos os que estão com ele. Nessa guerra, os militares que o apoiam decidiram cerrar fileiras nas legiões do vírus. São avalistas e fiadores, cúmplices e co-autores dessa tragédia. Tratam o povo como inimigo a ser derrotado, deixando-o morrer de doença e fome. Isso é crime de lesa-pátria. A história vai nos cobrar uma Comissão Nacional da Verdade para o genocídio brasileiro".
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