Miguel do Rosário: caiu Moro, caiu Dallagnol e agora Bretas, acusado de corrupção de venda de sentenças

"Se fosse possível fazer gradações para a corrupção, certamente uma das mais repugnantes é aquela cometida por um juiz que vende sentenças", diz o jornalista

Miguel do Rosário e Marcelo Bretas
Miguel do Rosário e Marcelo Bretas (Foto: Brasil 247 | Tomaz Silva/Agência Brasil)


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Por Miguel do Rosário, de O Cafezinho - A canção Cartomante de Ivan Lins e Vitor Martins, imortalizada na voz de Elis Regina, que fala da queda sucessiva de todos os reis, parece se aplicar à Lava Jato com perfeição.

Caiu Moro, o todo-poderoso que comandava a Lava Jato raíz, a de Curitiba. Moro foi condenado pelo STF como um juiz parcial; todos seus processos contra o ex-presidente Lula foram anulados.

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Caiu Dallagnol, o procurador-chefe da Lava Jato. Como depois foi revelado, Dallagnol dava “palestras” particulares a representantes do mercado financeiro em troca de dinheiro, tentou criar uma fundação que serviria para sequestrar alguns bilhões de dólares da Petrobras, combinava acusações com o juiz, e ainda ficamos sabendo que adquiriu – para especulação – dois apartamentos em Curitiba com crédito do Minha Casa Minha Vida.

E agora caiu o juiz Marcelo Bretas, que é hoje alvo de acusações cabeludíssimas por parte de um advogado que assinou um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República.

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Se fosse possível fazer gradações para a corrupção, certamente uma das mais repugnantes é aquela cometida por um juiz que vende sentenças.

Leia a íntegra no O Cafezinho.

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