Mídia chinesa questiona como os EUA podem criticar os outros sem limpar as próprias manchas

A Rádio Internacional da China comenta o primeiro aniversário do assassinato de George Floyd

Manifestante segura cartaz com rosto de George Floyd durante protesto em Nova York
Manifestante segura cartaz com rosto de George Floyd durante protesto em Nova York (Foto: REUTERS/Caitlin Ochs)


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Rádio Internacional da China - Atividades foram realizadas em vários lugares nos EUA nesta terça-feira para relembrar o 1º aniversário da morte de George Floyd, afro-americano que foi sufocado com o pescoço sobre o joelho do policial branco Derek Chauvin.

Apesar de Chauvin ter sido sentenciado como criminoso e o público norte-americano ter expressado muita oposição ao racismo, a execução da lei através de forças violentas com base no racismo não diminuiu nos EUA e até recebeu mais proteção. A “mancha na alma” do racismo sistemático no país se agravou.

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A revista norte-americana Time disse que mesmo com o isolamento de muitas pessoas por causa da pandemia, o ritmo de mortes de pessoas a tiros de policiais foi quase igual ao dos últimos cinco anos, conforme resultados de várias pesquisas. Entre o início de 2021 até o dia 30 de abril, só houve seis dias em que os policiais norte-americanos não mataram ninguém.

O mais ridículo foi que entre as 1.126 pessoas mortas pela política norte-americana no ano passado, 28% foram afro-americanos, uma proporção bem mais alta do que a porcentagem dos afro-americanos na população do país, que é de 13%.

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Ao mesmo tempo, o processo da reforma de operações policiais enfrenta muitas barreiras. Vários estados norte-americanos até chegaram a aprovar decretos ou tomaram medidas para aumentar a competência da polícia, reforçando as multas sobre os participantes de tumultos e a proteção aos policiais.

Em resumo, a igualdade entre as raças ainda é uma meta impossível de se alcançar nos EUA com a indulgência do sistema judiciário e o princípio de que os brancos valem mais.

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