Mídia chinesa destaca que é preciso ações concretas para enfrentar as mudanças climáticas

O site da Rádio Internacional da China em português ressalta opiniões do presidente Xi Jinping enviadas à Cúpula de Líderes Mundiais da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26)



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Rádio Internacional da China - O presidente chinês, Xi Jinping, enviou nesta segunda-feira (1) um comunicado escrito para a Cúpula de Líderes Mundiais da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), que ocorre em Glasgow, na Escócia, formulando três propostas e contribuindo com a sabedoria chinesa para o mundo enfrentar os impactos ao meio ambiente.

No enfrentamento das mudanças climáticas, a China sempre prioriza a palavra “ação” em seus planos. Na abertura da COP-26, a Organização Mundial Meteorológica publicou o relatório temporário Status Quo do Clima Mundial 2021, segundo o qual, os últimos sete anos foram os mais quentes da história e a densidade de gás do efeito-estufa atingiu um novo recorde. Além disso, fenômenos extremos aconteceram com mais frequência. Tudo isso é um sinal dado pela Terra à humanidade. 

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Xi Jinping destacou que o multilateralismo é um meio eficaz para enfrentar as alterações do clima. As partes devem implementar de forma plena e efetiva a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e o Acordo de Paris e cumprir o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas, além de dar mais apoio aos países em desenvolvimento.

De acordo com o Acordo de Paris, os países desenvolvidos haviam se comprometido a doar anualmente, até 2020, US$ 100 bilhões para ajudar as nações mais pobres a enfrentarem os impactos climáticos.

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De fato, as nações desenvolvidas não estão honrando seus compromissos. De acordo com estatísticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), só no ano passado, faltaram US$ 20 bilhões para completar o valor acertado. Obviamente, a ação dos países desenvolvidos e o reforço do apoio às economias em desenvolvimento são decisivos para enfrentar o problema.

Alguns países estão preocupados com a possibilidade de influência negativa ao desenvolvimento econômico dos esforços ao enfrentamento das mudanças climáticas. O presidente chinês sugeriu a aceleração da transformação do modelo de desenvolvimento e promoção de avanços socioeconômicos sustentáveis, com força motriz proveniente da inovação científica e tecnológica.

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A China sempre prioriza o desenvolvimento verde, contemplando os setores com alto consumo energético, além de lançar várias políticas para os setores. O país ainda se comprometeu de que não estabelecerá projetos de geração de eletricidade a carvão fora do país e entregou documentos à secretaria da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima para a implementação do Acordo de Paris. A secretária executiva do órgão, Patricia Espinosa, disse que tinha contato com os membros do G20 e que a China tem plena confiança que vai honrar seus compromissos.

Para lidar com o problema climático, todo o globo precisa agir. Como primeira edição da conferência após a implementação do Acordo de Paris, a reunião em Glasgow deve ser uma oportunidade para as diversas partes tomarem medidas concretas. Para enfrentar as mudanças climáticas, a chave é sempre a ação.

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