Mídia chinesa comenta que EUA não têm qualificação para falar de direitos humanos

Artigo da Rádio Internacional da China destaca que EUA "matam civis indiscriminadamente"

Militares da coalizão liderada pelos Estados Unidos foram vistos perto da linha de frente de uma nova ofensiva no norte do Iraque iniciada neste domingo pelas forças curdas peshmerga, visando retomar aldeias dominadas pelo Estado Islâmico; militares e veículos blindados foram vistos nos arredores da aldeia de Hassan Shami, a poucos quilômetros ao leste do front; observação de militares perto da linha de frente representa o profundo envolvimento em terra da coalizão liderada pelos EUA no Iraque, enquanto a guerra contra o Estado Islâmico se aproxima de seu terceiro ano
Militares da coalizão liderada pelos Estados Unidos foram vistos perto da linha de frente de uma nova ofensiva no norte do Iraque iniciada neste domingo pelas forças curdas peshmerga, visando retomar aldeias dominadas pelo Estado Islâmico; militares e veículos blindados foram vistos nos arredores da aldeia de Hassan Shami, a poucos quilômetros ao leste do front; observação de militares perto da linha de frente representa o profundo envolvimento em terra da coalizão liderada pelos EUA no Iraque, enquanto a guerra contra o Estado Islâmico se aproxima de seu terceiro ano (Foto: Paulo Emílio)


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Rádio Internacional da China - Recentemente, o New York Times publicou em edições sucessivas o longo relatório de investigação escrito pela jornalista Azmat Khan sobre o que faz o exército dos EUA no Oriente Médio. O relatório revelou as histórias secretas de que as tropas norte-americanas mataram um enorme número de civis na guerra, apontando que os EUA construíram brutalmente um “sistema que esconde deliberadamente o verdadeiro número de vítimas de ataques aéreos e legitimam o amplo uso desses ataques”. 

Segundo estatísticas, do Iraque ao Afeganistão, da Síria até o Iêmen, mais de 90 mil ataques aéreos dos EUA mataram pelo menos 48 mil civis nas últimas duas décadas. Esses crimes expõem a mentira dos EUA de que os ataques aéreos não causam grandes baixas civis. Entretanto, até agora, a Casa Branca não deu nenhuma resposta.

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O porta-voz do Comando Central, Bill Urban, minimizou a situação dizendo: “Mesmo com a melhor tecnologia do mundo, erros acontecem... Tentamos aprender com esses erros.” Quantas almas injustiçadas morreram sob o fogo das tropas americanas! Quantas famílias foram dilaceradas por isso! Quantas tragédias têm se repetido no Oriente Médio! São estes os “direitos humanos” que o governo dos EUA afirma defender? 

A jornalista Azmat Khan analisou que, de acordo com a lógica do exército estadunidense, os ataques são aceitáveis, não importa quantas baixas civis sejam causadas, desde que sejam decididas e aprovadas pelo sistema de comando. Isto mostra que sacrificar civis por interesses militares é uma forma de operação dos EUA com aprovação tácita de cima para baixo.

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Como foi apontado num relatório divulgado pela Sociedade de Estudos de Direitos Humanos da China, “A história tem demonstrado que os EUA efetuam a exportação da democracia em algumas regiões em vez de prosperidade e desenvolvimento, levando desastres humanitários para estes locais”. Os EUA minimizaram seus próprios crimes, mas apontaram o dedo para outros países sob a bandeira dos direitos humanos, o que revela a hipocrisia e o padrão duplo dos “direitos humanos do modelo estadunidense”.

É hora da comunidade internacional investigar e responsabilizar os Estados Unidos pelos crimes de guerra que cometeram! Os perpetradores e aqueles que os abrigam devem ser devidamente punidos! A justiça pode ser tardia, mas nunca estará ausente.

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