Mídia chinesa comenta o impacto da prisão e libertação de Meng Wanzhou nas relações entre a China e os EUA

Três anos depois de sua prisão no Canadá, a pedido dos Estados Unidos, a executiva chinesa regressou em paz

(Foto: REUTERS/Aly Song)


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Rádio Internacional da China - A vice-presidente da Huawei, Meng Wanzhou, aterrissou na noite deste sábado (25) no solo da pátria chinesa em um vôo fretado organizado pelo governo chinês.

Há três anos, os Estados Unidos lançaram descaradamente uma guerra comercial com sanções contra empresas chinesas de tecnologia, incluindo a Huawei. Meng Wanzhou se tornou a principal vítima dessa perseguição política.

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Três anos depois, a executiva chinesa regressou com paz e, no dia do seu retorno, a Huawei completa seis anos consecutivos na primeira posição do ranking das 500 maiores empresas privadas da China, divulgado pela Associação Nacional de Indústria e Comércio. Já o Departamento de Comércio norte-americano terminou com as restrições revelando que buscará melhorar as relações comerciais com a China e enviará uma delegação para novos negócios.

A China continua sendo a mesma. Mas o Tio Sam está prestes a anunciar sua falha em conter a China.

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A libertação de Meng Wanzhou chocou toda a mídia ocidental. Há um mês a imprensa global previu apenas 1% de esperança de que Tribunal canadense retirasse a extradição de Meng Wanzhou. 

De acordo com o “roteiro” dos veículos de imprensa ocidentais, caso a vice-presidente da Huawei fosse libertada, existiria algum pré-requisito, dado que o Departamento de Justiça dos EUA afirmou que apenas atrasaria ou anularia o processo com a declaração de culpa de Meng.

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O jogo de “confessar culpa em troca da liberdade” dos ocidentais não se repetiu com a cidadã chinesa Meng Wanzhou.

O que muda? O primeiro é o esforço e o peso crescente da diplomacia chinesa. É preciso lembrar que na visita da vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, à China em julho, a parte chinesa manifestou firmemente que a libertação de Meng Wanzhou foi incorporada na lista de 26 questões preliminares para tratar as relações entre a China e os Estados Unidos. Usar a chamada “força” para suprimir sanções não funciona agora, e os norte-americanos só puderam voltar a um caminho razoável.

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Obviamente, o caso de Meng é de manipulação política. Apesar das sanções rigorosas contra a Huawei, a empresa chinesa contabilizou um crescimento de lucros de 11,2% em 2020, o que levou a mudanças no comportamento dos EUA, de suprimir para contatar de novo com o setor empresarial da China.

Logo após o regresso de Meng à China, a imprensa estadunidense passou a mandar “sinal positivo” sobre a disputa EUA-China. Porém a corrente histórica já vai mais para frente.

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