Mello Franco: investigado, Flávio Bolsonaro debocha do MPF

De acordo com o jornalista Bernardo Mello Franco, Flávio Bolsonaro dançou com o elenco de um programa de TV ao som de uma música que ironizava 'maconheiros'". "Flávio debochou do MPF, que agora estuda enquadrá-lo por crime de desobediência", diz. Colunista também afirma que o parlamentar celebrou "execução sem julgamento, a barbárie disfarçada de defesa da lei"

Bernardo Mello Franco e Flávio Bolsonaro
Bernardo Mello Franco e Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução | Roque de Sá/Agência Senado)


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247 - Em sua coluna publicada no jornal O Globo, o jornalista Bernardo Mello Franco critica Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), ao destacar que o senador foi "ao estúdio do 'Alerta Nacional', programa sensacionalista gravado em Manaus e transmitido pela RedeTV!" e dançou com o elenco do programa ao som de uma música que ironizava 'maconheiros'". 

"O vídeo da dancinha fala por si: Flávio debochou do Ministério Público Federal, que agora estuda enquadrá-lo por crime de desobediência", diz Franco.

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O colunista destacou que o parlamentar divulgou foto com uma "réplica de CPF atravessada por uma tarja vermelha, onde se lia a inscrição 'cancelado'". 

"No dialeto bolsonarista, 'cancelar um CPF' equivale a matar um suspeito", diz Franco. "Para sorte do Zero Um, procuradores não defendem a morte de bandidos. Só querem investigá-los e denunciá-los à Justiça", acrescenta. 

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De acordo com o jornalista, "a cena foi um ato de apologia da violência policial. Num país em que a Constituição proíbe a pena de morte, o primeiro-filho celebrou a execução sem julgamento, a barbárie disfarçada de defesa da lei". 

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