Mello Franco: continuidade prometida por Queiroga é pacto com a morte

O jornalista Bernardo Mello Franco destaca que em sua primeira declaração pública, o cardiologista Marcelo Queiroga - que vai assumir o Ministério da Saúde - prometeu dar “continuidade” à atual política de saúde do governo Jair Bolsonaro. Para ele, "apostar na continuidade é selar um pacto com a morte”

(Foto: Reprodução)


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247 - O jornalista Bernardo Mello Franco destaca em sua coluna, no jornal O Globo, que a indicação de Jair Bolsonaro para que o cardiologista Marcelo Queiroga assuma o comando do Ministério da Saúde, em substituição ao general Eduardo Pazuello, aconteceu por razões políticas e que o seu tempo à frente da pasta representará uma “continuidade” da atual gestão. "No cargo que ele vai ocupar, apostar na continuidade é selar um pacto com a morte”, afirma. 

“Qualquer médico seria melhor que o general Eduardo Pazuello, mas o indicado não tem qualquer experiência em gestão pública. Suas credenciais são outras: ele pediu votos para o capitão e é íntimo de Flávio, o primeiro-filho”, diz Mello Franco. 

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O jornalista observa que, em sua primeira declaração pública, Queiroga prometeu dar “continuidade”  a atual política de saúde ao afirmar que “ política é do governo Bolsonaro. O ministro da Saúde executa a política do governo”.

“A gestão de Pazuello foi um desastre político e humanitário. Suas primeiras ações foram militarizar a pasta e maquiar números oficiais para esconder cadáveres. Ele se dizia especialista em logística, mas deixou faltar testes, medicamentos e até oxigênio nos hospitais”, relembra Mello Franco no texto. 

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“O amigo do Zero Um pode admirar o capitão, mas precisa mostrar que não será mais um pau-mandado. No cargo que ele vai ocupar, apostar na continuidade é selar um pacto com a morte”, finaliza Mello Franco.

 

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