Mello Franco: 'Bolsonaro acha que o Estado existe para servi-lo, não o contrário'
"A frase de que presidente não é servidor expõe mais que uma estratégia de defesa mambembe", diz o jornalista Bernardo Mello Franco. "Também ajuda a entender a mentalidade de Bolsonaro. O capitão considera que o Estado existe para servi-lo, não o contrário", afirma
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247 - "Em depoimento à CPI, Luis Miranda disse ter avisado o presidente de que havia maracutaia na negociação da Covaxin", escreve Bernardo Mello Franco em sua coluna publicada no jornal O Globo. "De acordo com o relato, Bolsonaro culpou seu líder na Câmara, mas não tomou as providências devidas. Na segunda-feira, ele arranhou outra versão para o episódio: 'Os papéis que ele deixou lá eu passei pra frente isso daí'", afirma.
"A frase de que presidente não é servidor expõe mais que uma estratégia de defesa mambembe. Também ajuda a entender a mentalidade de Bolsonaro. O capitão considera que o Estado existe para servi-lo, não o contrário. Sempre pensou assim, desde os tempos de baixo clero", acrescenta.
Segundo o jornalista, "na Presidência, Bolsonaro continuou a confundir o público com o privado". "Já interferiu na PF, na Receita e no Coaf para blindar o filho mais velho. Depois tentou emplacar o caçula como embaixador em Washington", complementa.
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