Mello Franco: ao assumir a pasta da Educação, pastor esqueceu o principal
Jornalista Bernardo Mello Franco destaca que ao assumir a chefia do Ministério da Educação, o pastor Milton Ribeiro “comandará uma pasta estratégica, que o bolsonarismo tenta reduzir a um aparato de guerra cultural”
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247 - O jornalista Bernardo Mello Franco destaca, em sua coluna no O Globo, que “o Brasil terá o quarto ministro da Educação em um ano e meio” e que o pastor Milton Ribeiro, que tomou posse nesta quinta-feira (16), “comandará uma pasta estratégica, que o bolsonarismo tenta reduzir a um aparato de guerra cultural”.
“O capitão já submeteu o MEC à inépcia de Ricardo Vélez e aos delírios de Abraham Weintraub. Os dois estavam mais preocupados em caçar comunistas do que em cuidar dos estudantes. No fim de junho, anunciou-se a nomeação de Carlos Decotelli. O professor caiu antes da posse, embrulhado em diplomas imaginários”, relembra Mello Franco.
O jornalista observa que “com esses antecessores, Ribeiro não precisaria fazer muito para se destacar. Mesmo assim, sua primeira impressão foi desanimadora. Em vídeos que circularam nos últimos dias, o novo ministro revela ideias retrógradas e preconceituosas”. “Na posse, o pastor se esforçou para desdizer o que disse” e “do que interessa, Ribeiro falou pouco”, diz o jornalista.
“Desde março, milhões de estudantes brasileiros estão em casa. Coordenar a volta às aulas deveria ser o principal desafio da pasta. “Até aqui, o MEC esteve completamente ausente desse debate”, lamenta a professora Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV. Ontem o novo ministro simplesmente ignorou o assunto”, afirma.
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