Mello Franco: anulação das sentenças de Moro faz bem à democracia e teremos eleição sem tapetão

Jornalista Bernardo Mello Franco destaca que a anulação das sentenças de Sergio Moro contra Lula “abre caminho para uma eleição com menos interferência judicial em 2022". Ele escreve que Lula é o único capaz de derrotar Bolsonaro e ataca a tese da direita: “Quem embarcar na tese de que a candidatura Lula ajuda Bolsonaro arrisca comprar gato por lebre — ou pagar por vacina e levar cloroquina”.

(Foto: Reprodução | ABr)


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247 - O jornalista Bernardo Mello Franco destaca, em sua coluna no jornal O Globo desta quarta-feira (10), que “a anulação das sentenças de Sergio Moro recoloca Lula no centro da corrida ao Planalto” e “abre caminho para uma eleição com menos interferência judicial em 2022. É uma boa notícia para uma democracia ameaçada por surtos autoritários”. 

Mello Franco observa que “o ex-presidente é, neste momento, o único político a superar o capitão em potencial de votos para 2022”. “Quem embarcar na tese de que a candidatura Lula ajuda Bolsonaro arrisca comprar gato por lebre — ou pagar por vacina e levar cloroquina”.

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Mello Franco observa que, em 2018, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura do ex-presidente com base na Lei da Ficha Limpa e Bolsonaro  venceu a eleição “sem ir a debates e sem apresentar um plano de governo”.

“Nesta segunda-feira, o Supremo reconheceu que a condenação que afastou Lula das urnas foi irregular. O ex-presidente saiu do jogo pela caneta de um juiz que não tinha competência legal para julgá-lo. Assim que a eleição terminou, o doutor abandonou a toga e se juntou à equipe do candidato vencedor. Sua adesão ao governo escancarou a utilização da Justiça como instrumento de um projeto de poder”, completa o jornalista.

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Segundo ele, “a anulação das sentenças de Moro não repara o que ocorreu em 2018, mas abre caminho para uma eleição com menos interferência judicial em 2022. É uma boa notícia para uma democracia ameaçada por surtos autoritários”.


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