“Marighella gera mais amor e ódio hoje do que no tempo em que viveu”, diz Mário Magalhães
A história do guerrilheiro comunista, de acordo com o jornalista e escritor, “tem um grande impacto hoje pelo tamanho do abismo entre as trajetórias dos protagonistas do governo federal e do Marighella”. Assista na TV 247
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247 - O jornalista Mário Magalhães, autor de “Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo”, em entrevista à TV 247, falou do impacto político atual de sua obra, que pautou a produção do filme “Marighella”. Tanto o livro quanto o filme contam a história do guerrilheiro comunista Carlos Marighella, que lutou contra a ditadura militar no Brasil.
“Vamos fazer esse ano 52 anos do assassinato dele. E ele hoje gera mais amor e ódio do que nos anos em que ele ganhou projeção nacional, que foi de 1967 a 1969. Marighella tem uma longa trajetória de militante comunista, de 1934 a 1967, portanto, por 33 anos foi militante e logo dirigente do Partido Comunista Brasileiro”, falou o escritor.
A trajetória política de Marighella, segundo Magalhães, gera um brutal impacto atualmente, dada a diferença entre o comunista e representantes do atual governo federal. Este é um dos motivos, de acordo com o escritor, pelo qual o bolsonarismo tenta de todos os modos abafar a existência do filme. “O bolsonarismo se esforçou muito para que a chegada do filme Marighella aos cinemas não se transformasse em um grande fato político. O ‘Marighella’ foi feito antes do Bolsonaro chegar ao governo, antes da eleição de 2018. As filmagens terminaram em fevereiro de 2018 e eu lancei o livro, no qual é baseado e inspirado o filme, em outubro de 2012. Só que óbvio que tem um grande impacto hoje pelo tamanho das divergências, do abismo entre as trajetórias dos protagonistas do governo federal e do Marighella”.
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