Marcos Coimbra: "as fake news elegeram Bolsonaro"

O sociólogo Marcos Coimbra comenta a respeito da operação da PF que investiga a rede de notícias mentirosas criada por bolsonaristas e relembra que “o bolsonarismo surgiu através das fake news” e foram decisivas nas eleições presidenciais de 2018

Marcos Coimbra e Jair Bolsonaro
Marcos Coimbra e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa/PR)


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247 - O sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, participou nesta quarta-feira (27) do programa “Giro das 11”, da TV 247, e comenta a respeito da operação da Polícia Federal que investiga a rede de notícias mentirosas criada por bolsonaristas. 

Ele  relembra que “o bolsonarismo surgiu através das fake news” e que foram fundamentais no pleito eleitoral que elegeu Bolsonaro. 

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Coimbra considera que ação do STF “chega com atraso de um ano e meio”. “As suspeitas que algo de podre estava ocorrendo veio antes do segundo turno”. 

O jornalista também relembra que o final do primeiro turno presidencial de 2018 "foi marcado por ciberataques”. “Muitos ataques semelhantes aos que ocorreram nos EUA”, acrescenta ele. 

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“Foi uma campanha de difamação contra Haddad, usaram contas fora do Brasil, isso não é liberdade de expressão”, diz ele. 

Coimbra também ressalta que o STF promove a ação contra a rede bolsonarista de mentiras por interesse próprio, pois agora a as notícias fraudulentas voltaram-se contra a Suprema Corte. “Antes, quando o ataque era a esquerda, não fizeram nada”, conclui o sociólogo. 

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Saiba mais sobre o caso:

(Reuters) - A Polícia Federal cumpre 29 mandados de busca e apreensão em cinco Estados e no Distrito Federal no âmbito do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar ataques contra a corte e seus ministros, informou a corporação em nota nesta quarta-feira.

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De acordo com a PF, os mandados são cumpridos na capital federal e no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

As diligências foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que preside o inquérito, aberto pelo presidente da corte, Dias Toffoli, em março do ano passado para apurar notícias falsas e ameaças contra ministros do tribunal. A abertura do inquérito por iniciativa de Toffoli foi alvo de críticas, já que o comum é que inquéritos sejam abertos pelo Judiciário atendendo a pedidos de outros órgãos. O inquérito corre sob sigilo de Justiça.

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