Lula se consolidou como liderança para uma agenda de saída da crise, avalia Jeferson Miola
“A direita tradicional começa a agir de forma desbaratinada, não sabem o que fazer”, diz o jornalista. Segundo ele, Eduardo Leite, Doria, Huck, Ciro ou outros possíveis candidatos em 2022 têm agora “dificuldades ainda maiores pela força de gravidade que o Lula exerce”. Assista na TV 247
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247 - O jornalista Jeferson Miola analisou na TV 247 a volta do ex-presidente Lula ao cenário político-eleitoral do Brasil após o histórico discurso que fez na última semana e afirmou que outros setores políticos estão neste momento em apuros em razão da força do ex-presidente.
“Estamos diante de uma situação que é de um aprofundamento deste peso que o Lula tem no debate público nacional, uma perda substantiva do Bolsonaro e eu acho que esses eventos recentes trazem dificuldades e contradições importantes no que fica entre o PT e a extrema-direita”, afirmou.
Segundo Miola, Lula se consolidou como personagem capaz de guinar o país para um caminho de saída da crise sanitária e econômica na qual o Brasil se encontra atualmente, o que nenhuma outra personalidade política foi capaz de apresentar até aqui. “Esse centro, a direita tradicional começa a agir de forma desbaratinada, não sabem o que fazer. Pode-se considerar quaisquer ensaios, Eduardo Leite, Doria, Huck, Ciro, o que quer que seja, mas eu acho que começa a enfrentar dificuldades ainda maiores pela força de gravidade que o Lula exerce e a afirmação, a consolidação do Lula já hoje como liderança para a agenda de saída da crise”.
“Foi isso que o Lula ofereceu. Ele traz uma voz de esperança, ele dá sentido de futuro. Temos um país que está completamente devastado, está destroçado, a maior mortandade hoje de pessoas por Covid-19 por dia no mundo está acontecendo no nosso país e com perspectivas de agravamento da situação. O Lula chega e diz: ‘não. Alto lá. Essa realidade precisa ser interrompida. Eu tenho aqui a agenda para nós superarmos essa realidade e eu sou uma liderança capaz de gerir o país em outras bases’. É isso que o Lula faz e coloca, em certo sentido, em enormes dificuldades todos os segmentos que tiveram à sua mão a capacidade de tomar iniciativas políticas e que não agiram no curso desses dois anos como deveriam ter agido”, completou.
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