Lula foi saudado na Europa, Bolsonaro tentou se esconder em Dubai, diz Celso Rocha de Barros
"Em Dubai, Bolsonaro foi atrás de uma ditadura obscurantista e corrupta o suficiente para reconhecê-lo como um igual, como os líderes democráticos europeus reconheceram Lula”, diz o sociólogo
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247 - O sociólogo Celso Rocha de Barros escreve, em sua coluna na Folha de S. Paulo, que a viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Europa parece preparar “sua volta em em grande estilo ao cenário internacional sua viagem pela Europa”, Lula parecia preparar “sua volta em grande estilo ao cenário internacional”, enquanto o périplo de Jair Bolsonaro por Dubai “parecia preparar sua saída”.
“Em texto da semana passada na Folha, Mathias Alencastro mostrou o tamanho do triunfo diplomático de Lula na Europa. A imprensa europeia recebeu Lula com uma mistura de simpatia e "surpresa pelo Brasil ainda não ter acabado”, afirma Barros.
“Em sua viagem a Dubai, Bolsonaro declarou que, entre os assuntos tratados, estava a ‘troca de presos políticos’’. É difícil encontrar, na história, um ser humano menos preocupado com presos políticos que Jair Bolsonaro. Nem com seus ex-aliados presos Bolsonaro se importa”, destaca.
O sociólogo diz “suspeitar que os ‘presos políticos’ cuja sorte foi discutida em Dubai eram os membros da comitiva brasileira, a começar pelo presidente da República. A turma está com medo de ir em cana”. “Em Dubai, Bolsonaro foi atrás de uma ditadura obscurantista e corrupta o suficiente para reconhecê-lo como um igual, como os líderes democráticos europeus reconheceram Lula”, observa.
“Sem as condenações jurídicas, Lula volta ao centro do palco. Com medo de condenações futuras, Bolsonaro foge”, finaliza.
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