Lista dos detratores de Bolsonaro é uma prática do “neofascismo tecnológico”, diz jornalista Mario Vitor Santos
“O neofascismo já era grave, o fascismo já era grave, o nazismo já era grave, e mais grave ainda será a aplicação de ferramentas e algoritmos e aplicativos tecnológicos para maximizar e otimizar a ação fascista”, afirmou à TV 247 o jornalista. Assista
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247 - O jornalista Mario Vitor Santos condenou na TV 247 a lista dos “detratores” do governo Jair Bolsonaro e afirmou que esta é uma prática do que chamou de “neofascismo tecnológico”. Ele ainda disse que é muito grave a formulação de uma lista como esta, que relembra os sombrios tempos da ditadura militar.
“É sério mesmo estar presente em uma listagem, uma lista negra. Sob o ponto de vista individual é você fazer parte de uma lista negra de pessoas que estão condenadas de certa maneira a sofrer a perseguição do Estado, manipulado pelas forças neofascistas do governo Bolsonaro. Realmente isso é muito sério. Há até quem lamente não fazer parte dessa lista negra de detratores, que alguns ostentam como uma espécie de troféu, ‘eu faço parte dos detratores do governo Bolsonaro. Eu sou uma pessoa que se orgulha de ser classificada como um dos detratores desse governo’”, falou.
Para o jornalista, a listagem evidencia o “neofascismo tecnológico” na medida em que materializa práticas fascistas por meio de ferramentas tecnológicas atuais, o que torna a perseguição do Estado ainda mais forte e séria. “É uma espécie de neofascismo tecnológico, atualizado às ferramentas de mídia dos dias atuais, o que agrava as características do neofascismo. O neofascismo já era grave, o fascismo já era grave, o nazismo já era grave quando eram praticados em circunstâncias históricas que nós conhecemos, e mais grave ainda será a aplicação de ferramentas e algoritmos e aplicativos tecnológicos para maximizar e otimizar a ação fascista. É um tempo novo que nós estamos testemunhando e que é preciso denunciar e combater”.
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