"Lemann produz na Americanas o maior rombo da história", diz Nassif

Jornalista destaca a atuação do bilionário no mercado financeiro: "queria apenas dividendos elevados. Escolheu setores tradicionais para não ter que investir em inovação"

Da esq. para a dir.: os empresários brasileiros Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles
Da esq. para a dir.: os empresários brasileiros Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles (Foto: Divulgação/Forbes)


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247 - Em artigo publicado no GGN nesta sexta-feira (13), o jornalista Luis Nassif critica a atuação de Jorge Paulo Lemann no mercado financeiro: "das empresas, queria apenas dividendos elevados. Escolheu setores tradicionais para não ter que investir em pesquisa, inovação e crescimento. Sua estratégia consistia em atuar em mercados cartelizados, valer-se do poder do cartel, cortar custos, não investir em inovação. Só interessava dividendos generosos".

Agora, destaca Nassif, "se tem o maior escândalo financeiro do mercado de capitais brasileiro, com a descoberta de que as Lojas Americanas esconderam passivos equivalentes a metade do seu patrimônio". Formada por Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, a 3G Capital é acionista histórica da Americanas.

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"Não se trata de um rombo recente, mas construído ano a ano há mais de década. E por que isso? Porque o 3G só se interessava em conferir o balanço trimestral e pressionar a diretoria para melhorar os dividendos. São eles que passam a controlar a Eletrobras, e certamente irão impor o poder de cartel da geração de energia, na primeira crise hídrica. Ontem, o mercado fechou com a AMER3, o papel das Lojas Americanas, quase virando pó: R$ 2,72, 97% a menos do que o pico de R$ 75,19 de 4 de janeiro de 2021", conclui Nassif.

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