Krugman pula a cerca

Colunista mais popular do New York Times ensina leitores a escapar do plano de assinaturas pagasdo jornal



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247 – Após um ano de promessas, o jornal americano New York Times anunciou na última quinta-feira que iria cobrar por seu conteúdo online. Só que o fez da pior maneira possível: através de planos caros e contraditórios, o que gerou uma grande revolta entre os leitores fieis do veículo. Diante disso, o colunista mais popular do jornal, Paul Krugman, publicou um texto em seu blog onde ensina a burlar os serviços.

No editorial publicado pelo jornal na última quinta-feira, em que explicava aos leitores sobre os novos planos de assinatura, já era avisado que os conteúdos que fossem compartilhados através de links das redes sociais Twitter ou Facebook seriam de livre acesso. O colunista então, sem culpa, faz um convite aos leitores a visitarem seu blog e o de outros colunistas, para que tenham acesso a textos através de links compartilhados por eles. Dessa forma, as publicações não seriam contadas na lista de 20 artigos livres permitidos por mês.

Há quatro tipos de serviços. Para acesso ao conteúdo online mais aplicativo de smartphone, a mensalidade será de US$ 15. Para acesso ao conteúdo online mais aplicativo para tablets, o usuário pagará US$ 20. Para as três opções, US$ 35. E por último, para as três opções mais os jornais impressos, US$ 46,80.

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No perfil do colunista no Twitter, ele publica uma lista enorme de textos do jornal, dando o link para acesso através do site. E em um post de sexta-feira feito em seu blog, explica melhor: “Nós incentivamos o acesso através de links do Twitter, Facebook, blogs e redes sociais. Quando você acessa o NYT.com por um desses canais, os artigos serão contados em seu limite mensal. Porém, quando o limite se esgotar, você continuará tendo acesso. Quando o site do jornal é acessado através de links em ferramentas de buscas, você terá um limite diário de cinco artigos”.

O plano é abrir brechas diante de um plano de assinatura tão seletivo, de forma que os leitores fieis não fiquem completamente excluídos, tendo alternativas para acessar algum conteúdo livremente, além do limite já oferecido pelo jornal. Em resposta à publicação de Krugman, os leitores mantêm uma grande revolta contra o paywall, afirmando total resistência ao preço cobrado pelos serviços. Mas por fim, gostaram da dica. Em especial os canadenses, que foram os primeiros a experimentar o plano de assinatura, antes mesmo que os americanos, na última quinta-feira, 17.

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