Suspensão do Censo 2021 é coerente com o projeto de destruição de políticas públicas de Bolsonaro, diz Kennedy
“Sem estatísticas oficiais, instala-se a selvageria”, destacou o jornalista Kennedy Alencar
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247 - O jornalista Kennedy Alencar, nas redes sociais, nesta sexta-feira, 23, afirmou que, “como o projeto de Bolsonaro é destruir as políticas públicas e as instituições, matar o Censo e o IBGE faz todo o sentido”.
“O Censo do IBGE é ferramenta básica para a formulação de políticas públicas da União, Estados e municípios. É fundamental para pesquisas e propostas das universidades, de empresas privadas, da imprensa e da sociedade civil como um todo. É vital para o presente e o futuro do país”, declarou.
“Sem estatísticas oficiais, instala-se a selvageria”, destacou.
Bolsonaro adia Censo pelo segundo ano
O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, declarou que o Censo de 2021 não será realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) “falta de previsão orçamentária”. O Orçamento de 2021 foi sancionado por Bolsonaro nesta quinta.
Com isso, o Brasil perderá dados e estatísticas utilizados na elaboração de políticas públicas e na distribuição de recursos para estados e municípios.
"Não há previsão orçamentária para o Censo em 2021. Portanto, não se realizará em 2021. As consequências e gestão para um novo Censo serão comunicadas ao longo deste ano, em particular, a partir de decisões tomadas pela junta orçamentária", disse Rodrigues.
Este é o segundo adiamento do Censo, que deveria ter sido realizado no ano passado.
Na previsão do Orçamento Geral da União foram suprimidos R$ 1,76 bilhão dos R$ 2 bilhões destinados à realização do Censo.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente do IBGE Simon Schwartzman afirmou que “não fazer o Censo é se tornar um país que não está interessado em boas políticas públicas".
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