Kennedy: não vou normalizar democratas de ocasião
O jornalista Kennedy Alencar vocalizou neste fim de semana a impaciência dos verdadeiros democratas brasileiros com muitos personagens que ajudaram a viabilizar a ascensão do fascismo e agora tentam apagar o que fizeram no passado
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247 – "Democratas de pandemia". Esta foi a expressão usada pelo jornalista Kennedy Alencar para criticar personagens que participaram do golpe de 2016 contra a democracia brasileira, ajudaram a semear o fascismo e hoje tentam posar como democratas. Neste fim de semana, Kennedy criticou duramente nomes como Luciano Huck, candidato dos bilionários e eleitor de Bolsonaro em 2018, assim como Roberto Freire e Cristovam Buarque, que apoiaram o golpe de 2016.
Tido como profissional calmo e ponderado, Kennedy explicou sua ira nas redes sociais. "O Brasil não vive situação normal. Muita gente responsável pela tragédia faz de conta que não tem nada a ver com isso. Não vou normalizar democratas de ocasião. Memória é fundamental para não repetirmos os mesmos erros e eleger quem negou a política quando lhe convinha", afirmou.
"O Brasil está com uma safra de democratas de pandemia. Figuras que usaram seu poder de influência sem o menor pudor para colaborar com a eleição de Bolsonaro usam a ocasião para reescrever biografia. Huck e Moro são exemplos mais gritantes, mas praça tá cheia dos que sabiam quem era Bolsonaro", disse ainda o jornalista.
"Essas figuras causaram mal ao país, mas fingem que não têm nada a ver com o abismo no qual atiraram o Brasil. Demonizaram a política, colaboraram para eleger um genocida e agora posam de defensores da democracia. Hipocrisia tem limite. O Google tá aí pra quem quiser conferir o que fizeram", finalizou.
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