Kennedy Alencar: condenação de policial que matou George Floyd é "histórica" e "rompe a tradição de impunidade"

Em sua coluna, o jornalista Kennedy Alencar afirmou que a decisão de condenar o policial Derek Chauvin pela morte de George Floyd “algo inédito por contrariar a tradição de entendimentos brandos adotados em julgamentos anteriores sobre violência policial”

(Foto: Reuters)


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247 - Em sua coluna no UOL, o jornalista Kennedy Alencar definiu como “histórica” a decisão de condenar o policial Derek Chauvin pela morte de George Floyd, que foi sufocado até a morte durante abordagem policial em Mineápolis.

Segundo ele, a decisão “rompe a tradição de impunidade contra a violência policial nos EUA em relação aos negros e tem efeito global sobre o racismo estrutural de diversos países, como é o caso do Brasil”.

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“O policial Derek Chauvin, que asfixiou George Floyd por mais de 9 minutos, recebeu uma sentença extremamente dura em relação a três acusações, algo inédito por contrariar a tradição de entendimentos brandos adotados em julgamentos anteriores sobre violência policial”, destacou.

Ele ainda afirmou que “nos EUA, a vida negra vale menos do que a branca. Se você é negro, tem mais chance de ser vítima de violência policial”. “Aqui no Brasil é a mesma coisa”, escreveu.

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Policial condenado pela morte de Floyd

Chauvin foi considerado culpado em todas as três acusações de homicídio, conforme decidiram 12 jurados nesta terça-feira, 20. 

As acusações são de homicídio culposo; negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de Floyd; causar a morte, sem intenção, através de um ato perigoso, sem consideração pela vida humana.

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O júri foi composto por seis jurados brancos, quatro negros, e dois que se identificaram como "de outras etnias".

As discussões tiveram início na segunda-feira, 19, após o fim dos depoimentos de testemunhas, defesa e acusação no processo. Chauvin foi convidado a se apresentar, mas se recusou a depor no tribunal.

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