Justiça do AM determina que O Globo não publique matérias sobre suspeitas de fraudes em ensaio clínico da proxalutamida

O Judiciário também determinou a publicação de direito de resposta em favor da rede de hospitais Samel. A proxalutamida não tem eficácia comprovada para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19. O jornal classificou a decisão como "absurda e inconstitucional"

Proxalutamida
Proxalutamida (Foto: Pixabay)


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247 - A Justiça do Amazonas determinou que o jornal O Globo não publique matérias sobre suspeitas de fraudes em ensaio clínico da proxalutamida patrocinado pela rede de hospitais Samel. O medicamento não tem eficácia comprovada para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19.

De acordo com a Folha de S.Paulo, o juiz Manuel Amaro de Lima, da 3ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus, aplicou multa ao jornal e determinou a publicação de direito de resposta em favor da empresa. A nova decisão foi proferida no último dia 15. 

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O magistrado determinou a retirada do ar de sete reportagens, publicadas no blog da jornalista Malu Gaspar, e proibiu a publicação de textos que vinculem a rede Samel com "quaisquer fatos atinentes à medicação proxalutamida e/ou denominação Nova Cloroquina".

Em editorial publicado nesta sexta-feira (22), o jornal O Globo classificou a decisão como "absurda e inconstitucional". "Os familiares dos pacientes mortos durante a pesquisa têm o direito de saber se os responsáveis e os patrocinadores do estudo cometeram irregularidades ou crimes. Toda a população brasileira tem o direito de saber a verdade sobre a proxalutamida. A censura judicial precisa ser repudiada com veemência e derrubada com urgência".

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