Jornal Nacional mascara 5ª absolvição seguida de Lula e Bonner é obrigado a corrigir informação (vídeo)

A sequência de absolvições do ex-presidente Lula associada à derrocada da Lava Jato tem tensionado apresentadores da Globo. William Bonner destacou a rejeição de uma ação contra Lula nesta terça-feira, sem dar os detalhes técnicos do arquivamento. Ao final da edição, o apresentador retificou a informação, sublinhando a falta de consistência da acusação

Lula, William Bonner e Renata Vasconcellos
Lula, William Bonner e Renata Vasconcellos (Foto: Brasil247 | Reprodução)


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247 - O Jornal Nacional teve que retificar uma informação enviesada sobre o quinto arquivamento seguido de acusações contra o ex-presidente Lula em sua edição desta terça-feira (1). O episódio ganhou destaque no Twitter, que não perdoou a má fé do veículo que, mais uma vez, omitiu detalhes da absolvição de Lula. Veja abaixo.

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) trancou nesta terça, 1º, ação penal que acusava o Lulaa de corrupção e lavagem de dinheiro em suposto esquema de propinas da Odebrecht em troca de influência sobre contratos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltados para financiamento de obras em Angola. Esta é a quinta ação penal contra o ex-presidente que foi trancada.

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A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal havia sido parcialmente rejeitada no ano passado pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. À época, o magistrado recusou 17 imputações a Lula e seu sobrinho, Taiguara Batista, por crimes de lavagem de dinheiro, mantendo outros atos classificados no mesmo crime.

Taiguara recorreu ao TRF-1 em junho, que arquivou a ação penal contra o sobrinho de Lula por unanimidade. A defesa do petista recorreu, pedindo uma extensão do entendimento para o caso de Lula. O habeas corpus foi atendido pela Quarta Turma, também por unanimidade.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa em Recife (PE). Foto: Adriano Machado / Reuters

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou que o Ministério Público Federal ‘fez uma acusação precária, sem qualquer suporte probatório mínimo e sem sequer especificar as condutas atribuídas a Lula’. 

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