Janio de Freitas: 'é preciso passar a limpo as relações institucionais entre a civilidade e a corporação militar'
O colunista destaca que as cartas pela democracia foram lidas não apenas para Jair Bolsonaro, mas também para os generais do atual governo
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247 - Em sua coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo, Janio de Freitas afirma que é "preciso passar a limpo as relações institucionais entre a civilidade e a corporação militar". "A começar do reconhecimento, impedido por hipocrisia histórica, da mais do que secular falta de afinidade entre as duas configurações", escreve.
De acordo com o jornalista, as cartas pela democracia foram lidas na última quinta-feira (11) não apenas para Jair Bolsonaro (PL), mas também para generais do atual governo.
"Enquanto prevalecer o desencontro, a corporação armada encaminhará mal as suas insatisfações e as frustrações funcionais, para proveito de minoria negocista. E o país viverá em seguidos sobressaltos, rumo a um perverso fracasso como nação. Até a provável explosão, que a miséria também pode mostrar poder de fogo. Ou já mostra".
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