Janio de Freitas condena editorial "Jair Rousseff" e diz que Folha nunca explicou seu apoio à ditadura

"Não é, não pode ser próprio de um jornal, e deste nem como hipótese, o presente de maquiar a miséria humana de Bolsonaro juntando-lhe o nome ao de uma vida de dignidade que ninguém pôde atingir — Dilma Rousseff", escreveu

Janio: Bolsonaro incita assassinatos e deveria estar preso
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247 – O jornalista Janio de Freitas, um dos mais experientes do País, criticou em sua coluna na Folha de S. Paulo o silêncio do jornal em relação ao apoio que deu à ditadura militar e também o recente editorial "Jair Rousseff". 

"Um caso exemplar se tornou, na Folha, tabu que assumo a responsabilidade de romper, como outros que este jornal no passado me permitiu desrespeitar. Trata-se do empréstimo, não sei se apenas episódico, de veículos da Folha à repressão na ditadura. Desde a redemocratização, essa colaboração substantiva e indigna é uma tinta pegajosa e indelével lançada contra a Folha, com justos motivos", apontou Janio. 

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Sobre o editorial, o colunista também foi contundente. "Seja como for, não é, não pode ser próprio de um jornal, e deste nem como hipótese, o presente de maquiar a miséria humana de Bolsonaro juntando-lhe o nome ao de uma vida de dignidade que ninguém pôde atingir — Dilma Rousseff", escreveu.

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