Janio de Freitas avalia que risco eleitoral vem da espionagem israelense e não da interferência russa
Jornalista alerta para o risco de uso do sistema Pégasus, que invade os celulares e as comunicações de seus alvos
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247 – O jornalista Janio de Freitas avalia que o maior risco ao processo eleitoral vem de Israel, e não da Rússia. "Os propósitos de transgredir a eleição brasileira ficaram comprovados com a tentativa de compra, por Bolsonaro, do equipamento Pegasus. Criado em Israel, é invasor de qualquer aparelhagem, para captar o uso ou introduzir os chamados conteúdos, mesmo que encontre as melhores defesas. Os israelenses vivem um escândalo de sustos e temores com a descoberta de que governantes, parlamentares e figuras de destaque, em número alto e ainda incompleto, estiveram invadidos desde o período de Netanyahu. O Pegasus opera equipamentos alheios com mais eficiência do que os donos", escreve Janio, em sua coluna na Folha de S. Paulo.
"Apesar de motivo da preocupação, a interferência russa é incerta, até improvável, talvez", escreve ainda o jornalista. "Até que comece a campanha fervente, é mais a cibernética da direita extremista de Israel, e menos a cibernética eleitoreira da Rússia, que deve engrossar a expectativa de diferentes violências na disputa pela desprestigiada presidência brasileira."
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