"Já estamos vivendo sob uma forma de ditadura", diz Leonardo Stoppa

Stoppa comentou na TV 247 a repressão contra a campanha “Bolsonaro genocida” e destacou a importância de, para além de denunciar a necropolítica do atual governo, promover as políticas de Lula. “Qual é a lacuna que temos hoje? É conhecer o ex-presidente Lula”, afirmou. Assista

Leonardo Stoppa e Jair Bolsonaro
Leonardo Stoppa e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Marcos Corrêa/PR)


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247 - O comunicador Leonardo Stoppa repercutiu na TV 247 as diversas manifestações que chamavam Jair Bolsonaro de “genocida” e que foram repreendidas na última semana com o uso da Lei de Segurança Nacional (LSN).

Para Stoppa, o Brasil já está em uma ditadura e as campanhas “Bolsonaro genocida” agora fazem pouco efeito. O comunicador acredita que neste momento é preciso exaltar as políticas e as ideias do ex-presidente Lula, para criar maiores condições de o petista se eleger em 2022. “Já estamos vivendo uma ditadura, o AI-5 já é uma realidade e algumas pessoas acham que é imprescindível fazer esse tipo de campanha, mas esse tipo de campanha não é tão importante quanto uma campanha de promoção das políticas do ex-presidente Lula. Não estamos mais vivendo aquele momento em que uma pessoa podia fazer uma crítica livremente a um presidente da República. Estamos vivendo já um momento muito semelhante à ditadura militar”.

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As campanhas em favor de Lula são importantes principalmente, segundo Stoppa, para os mais jovens, que não vivenciaram ou não lembram dos anos com o petista no comando do país mas que possivelmente votarão no próximo pleito. “Quem já sabe que o Bolsonaro é genocida já concorda com isso. Quem apoia o Bolsonaro não vai mudar a cabeça por causa dessas campanhas. Nesse momento nós precisamos poupar pessoas importantes. Rodrigo Pilha, Zé de Abreu, o próprio Felipe Neto, são pessoas que estão se arriscando demais nessas campanhas para tentar falar que o Bolsonaro é genocida para as pessoas que já concordam que ele é genocida. Qual é a lacuna que temos hoje? É conhecer o ex-presidente Lula. Temos jovens aí de 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 anos que não conhecem as políticas do ex-presidente Lula”.

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