Internautas lembram o 7 de setembro e alertam para o papel constitucional das Forças Armadas

Jair Bolsonaro (PL) e aliados já participaram de protestos em defesa do fechamento de instituições e fizeram acusações sem provas contra o sistema eleitoral

(Foto: Reuters | ABR)


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247 - Internautas foram nesta terça-feira (6) ao Twitter alertar para as Forças Armadas não defenderem práticas golpistas, como fechamento do Congresso  Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) ou fazer acusações sem provas de que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes. 

De acordo com o historiador Fernando Horta, participantes de protestos deste 7 de setembro têm que defender medidas como "retomar a autonomia da PF (Polícia Federal), retirando o cabresto que Bolsonaro colocou nela". "Significa passar uma mensagem clara para a banda golpista das forças armadas. Significa a possibilidade de Lula entrar de corpo e alma no segundo turnos dos Estados", afirmou. 

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A Agência Sportlight, de jornalismo investigativo, disse que "faltam 2 dias para as Forças Armadas serem protagonistas de um dos episódios mais vergonhosos da história: em plena Copacabana, emprestando tanques, navios, aviões e palanque para a campanha eleitoral de um genocida que comprou mais de 51 imóveis com dinheiro vivo".

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que é um "absurdo ser cooptado pela promoção da candidatura fascista, para a vergonha das Forças Armadas". "Nem o Médici manipulou tanto essa data que, mesmo que discordemos da visão de Independência do D. Pedro, é simbólica".

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Outro internauta escreveu: "amanhã, mais um 7 de setembro em que as Forças Armadas - @exercitooficial à frente - servirão, vergonhosamente, de palanque para ataques à democracia promovidos por @jairbolsonaro". "Há de estar próximo o fim desse pesadelo sufocante".

Em postagem nessa segunda-feira (5), o candidato ao Senado pelo Maranhão Flávio Dino (PSB), ex-governador do seu estado, afirmou que "usar as Forças Armadas em palanque eleitoral é crime e improbidade administrativa". "Espero que as assessorias jurídicas informem aos comandantes responsáveis.  Neste caso, a obediência hierárquica não exclui a culpabilidade, já que é ordem manifestamente ilegal", acrescentou Dino, formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e ex-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).

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