Internautas citam os índios yanomamis, criticam o governo Bolsonaro e defendem o Mais Médicos
O programa lançado pelo governo Dilma ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter
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247 - Internautas demonstraram novamente a indignação com os problemas de saúde enfrentados pelos índios yanomamis, em Roraima, onde foram encontrados com desnutrição grave e malária. Usuários do Twitter defenderam o Mais Médicos, programa lançado em 2013 pelo então governo da presidente Dilma Rousseff - o objetivo era levar de maneira emergencial mais profissionais para regiões pobres e principalmente no interior dos estados. Nesta terça-feira (24), o nome do programa ficou no trending topic (tópico em tendência), como um dos assuntos mais comentados no Twitter.
O jornalista Luís Nassif disse que "não se pode esquecer o papel do ex-ministro Mandetta, acabando com o Mais Médicos. Foi uma das causas da volta das epidemias às aldeias".
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Outro perfil disse: "os ricos não gostam do Programa Mais Médicos porque aumenta a concorrência dos filhos médicos deles e ajuda os mais pobres". "Não tem nada a ver com médicos cubanos, tem a ver com dinheiro: quantos menos médicos maior o valor da consulta".
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) citou declarações de uma profissional de saúde. "Desolador. Ana Caroline, do programa Mais Médicos, faz relato dramático da situação do povo yanomami. Falta de estrutura e acesso a medicamentos básicos.Situação de completo abandono e esperança de um plano estruturado de atenção diferenciada a longo prazo".
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De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas, 99 crianças do povo Yanomami morreram em 2022 por conta do garimpo ilegal na região. A pasta estima que ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome nos últimos anos.
O Ministério da Saúde, comandado por Nísia Trindade, decretou emergência de saúde pública. Pelo menos outros quatro ministérios estão envolvidos na força-tarefa para ajudar os indígenas - Desenvolvimento e Assistência Social (Wellington Dias); Povos Indígenas (Sônia Guajajara), Direitos Humanos (Silvio Luiz de Almeida), e o da Justiça e Segurança Pública (Flávio Dino).
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