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Indígenas ‘vão tomar até o Morumbi’: o terrorismo da Band pelo marco temporal

"Desde o início da discussão sobre o marco temporal, a grande mídia só dá voz à tese dos ruralistas. E ninguém exagera mais na dose do que o Grupo Bandeirantes", escreve o jornalista João Filho, do The Intercept

Indígenas fazem "enterro" de Bolsonaro
Indígenas fazem "enterro" de Bolsonaro (Foto: Alass Derivas | Deriva Jornalismo)
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Por João Filho, no The Intercept - Vimos aqui no Intercept como o agronegócio está patrocinando as manifestações golpistas convocadas pelo presidente para o dia 7 de setembro. Vimos também como o agronegócio tem comprado anúncios disfarçados de textos jornalísticos nos grandes jornais para defender a tese do marco temporal sobre os territórios dos povos originários.

Enquanto o assunto tem tido pouco destaque na imprensa em geral, na Band ele tem sido a pauta principal. Nas últimas semanas, a cobertura tem sido diária e invariavelmente defende o ponto de vista dos ruralistas. Também pudera, o dono do grupo Bandeirantes, João Carlos Saad, mais conhecido como Johnny Saad, é fazendeiro e criador de gado. Além disso, tem sido o principal divulgador dos interesses dos barões do agronegócio por meio de seus canais de televisão. O grupo Bandeirantes, cujo nome é uma homenagem aos homens que escravizaram e assassinaram os povos indígenas no século 17, conta com dois canais de televisão a cabo inteiramente dedicados ao agronegócio e financiados por ele por meio de anúncios: o Terra Viva e o AgroMais.

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Leia a íntegra aqui.

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