Igreja Universal pede inquérito contra repórter que revelou R$33 bi em doações bancárias

A organização religiosa não contesta as informações, mas tenta constranger o jornalista Gilberto Nascimento revelar sua fonte

Edir Macedo e Gilberto Nascimento
Edir Macedo e Gilberto Nascimento (Foto: Reprodução | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


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Carta Capital - Com base em uma investigação do Ministério Público de São Paulo, o jornalista Gilberto Nascimento revelou, em reportagem publicada no Intercept Brasil em julho do ano passado, que a Igreja Universal do Reino de Deus amealhou 33 bilhões de reais em doações bancárias entre 1º de janeiro de 2011 e 31 de julho de 2015 – em valores corrigidos pela inflação, a bolada ultrapassa os 42 bilhões.

A despeito do evidente interesse público na história, a igreja entrou na Justiça com o pedido de abertura de inquérito policial contra Nascimento e o Intercept por “divulgação sem justa causa” e “quebra de sigilo dos documentos revelados”. Trata-se de um evidente caso de assédio judicial. Como observou a Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos, conhecida pela sigla Abraji, o sigilo de fonte é uma garantia constitucional. Nem o repórter nem veículo são obrigados a revelar quem forneceu os documentos sigilosos. As informações só precisam ser verdadeiras, e não houve qualquer questionamento em relação à veracidade dos fatos noticiados.

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