Grupos bolsonaristas articulam táticas para furar bloqueio do Telegram, após decisão do STF

Entre algumas, está usar um servidor Proxy ou migrar para outra plataforma, a Discord

Aplicativo de mensagens Telegram
Aplicativo de mensagens Telegram (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)


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Sputnik Brasil - Depois da decisão do Supremo, grupos bolsonaristas começam a traçar estratégias para furar o bloqueio do Telegram e buscam opções. Entre algumas, está usar um servidor Proxy ou migrar para outra plataforma, a Discord.

Hoje (18), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio do Telegram em todo o Brasil, conforme noticiado.

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Após a divulgação da medida, grupos ligados ao presidente, Jair Bolsonaro (PL), começaram a discutir de forma frenética como escapar do bloqueio do aplicativo de mensagens, segundo a Folha de São Paulo.

A mídia relata que entre as orientações mais compartilhadas, existe a instrução para entrar no Proxy, um servidor que funcionaria como uma espécie de intermediário entre o usuário e um outro serviço – no caso, o Telegram.

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Dessa forma, o usuário que não consegue mais se conectar diretamente à rede pegaria o atalho do Proxy, que o redirecionaria novamente por outros caminhos ao aplicativo. Nessa estratégia, o servidor não identificaria o usuário, permitindo uma navegação anônima.

"Felizmente o próprio Telegram tem um meio de contornar isso [o boqueio], os chamados 'proxys', servidores localizados em outros lugares que servem como ponte entre você e a Internet", diz um dos textos compartilhados nos grupos bolsonaristas.

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Outra opção para contornar a interrupção seria o uso de uma VPN, redes privadas virtuais que são usadas para furar bloqueio de informação. Além do Proxy e VPN, os apoiadores do presidente também discutiram migrar para a plataforma Discord, segundo a mídia.

A decisão de Moraes atende a um pedido da Polícia Federal e foi motivada pelo descumprimento de ordens judiciais pelo Telegram.

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De acordo com a PF, o aplicativo "é notoriamente conhecido por sua postura de não cooperar com autoridades judiciais e policiais de diversos países" e usa de "atitude não colaborativa", relatou o G1.

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