Governo cai na rede
Perfis de rgos pblicos conquistam espao no Twitter
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Fernando Porfírio_247
A Justiça brasileira se rendeu às redes sociais. O STF, por exemplo, é o órgão público mais seguido no Twitter. Depois de cinco anos de existência, o microblog conquistou outra corte de justiça: o STJ ocupa a terceira posição, ficando atrás do Ministério da Saúde. Com mais de 35 mil seguidores, é criado há pouco mais de um ano, o perfil @STJnoticias está crescendo em média 10% a cada mês.
“Nos últimos três meses, o número de seguidores aumentou 42%”, comemora a secretária de Comunicação Social do STJ, Deuza Lopes. Segundo ela, a curva de crescimento é marcante a partir de agosto e setembro do ano passado. “Foi quando o perfil se afastou da maioria dos demais órgãos públicos”, conta a secretária. Segundo Deuza, fevereiro representou outro destaque, quando se alcançou os chamados ‘trending topics’ com a cobertura sobre a união homoafetiva. “Se conseguirmos manter a tendência atual, devemos alcançar a segunda colocação até meados do ano”.
Deuza Lopes destaca que não se pode esquecer que o Twitter é só uma ferramenta que reforça e facilita a linha de atuação da comunicação do STJ, voltada à interação com a sociedade. “O STJ foi um dos primeiros tribunais a criar uma ouvidoria, por exemplo, e há mais de cinco anos nosso portal conta com recursos que permitem ao leitor entrar em contato diretamente com o autor de uma nota”, afirma. “Antes disso, as decisões já eram publicadas na íntegra no site”, completa.
O Tribunal estuda intensificar sua presença institucional em redes sociais e adotar alguns de seus recursos nas ações de comunicação interna, além de ampliar a cobertura de julgamentos pelo Twitter em tempo real. No Supremo, recentemente, o perfil da instituição nesta rede social – @stf_oficial – publicou uma pergunta sobre o futuro profissional do presidente do Senado José Sarney. O assunto gerou polêmica entre os usuários do site.
“Ouvi por aí: ‘agora que o Ronaldo se aposentou, quando será que o Sarney vai resolver pendurar as chuteiras?’”, dizia o post, que em seguida foi removido da página do STF na rede social. Após o episódio, o órgão esclareceu que a mensagem havia sido publicada por engano, por uma funcionária do Supremo.
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