“Governo Bolsonaro é necrófilo e faz a louvação da morte”, diz Rodrigo Vianna
“Não tem outro nome para o que o ministro Pazuello e o Bolsonaro estão fazendo a não ser genocício. É um assassinato, é a asfixia do povo em Manaus”, desabafou o jornalista na TV 247. Assista
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247 - O jornalista e apresentador da TV 247 Rodrigo Vianna fez um desabafo ao vivo acerca do colapso do sistema de saúde de Manaus por falta de cilindros de oxigênio para garantir a respiração de pacientes com Covid-19 e outras enfermidades.
Vianna lembrou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve em Manaus no começo da última semana e não agiu para detectar e solucionar o problema iminente de desabastecimento de oxigênio na região. Em vez disso, lembrou o jornalista, Pazuello pregou um suposto “tratamento precoce” contra o coronavírus, com medicamentos sem eficácia científica comprovada para combater o patógeno.
“O que o governo federal fez? O Pazuello, ministro da Saúde, esteve lá no Amazonas no começo da semana. Esse não foi um caos assim de um dia para outro, isso vinha se desenhando, estava previsto. Manaus era a situação mais complicada do Brasil, de novo. O Pazuello foi a Manaus e o que ele fez lá? Defendeu o que eles chamam de ‘tratamento precoce’, tratamento com cloroquina e ivermectina, dois medicamentos que não têm eficácia comprovada no tratamento da Covid-19. Eles receitam um medicamento que não tem validade e não se mobilizam para entregar o básico para tratar aqueles que já estão infectados, que é oxigênio nos hospitais. Então não tem outro nome para o que o ministro Pazuello e o presidente Bolsonaro estão fazendo a não ser genocício, é um assassinato, é a asfixia do povo em Manaus, povo que em boa parte votou, infelizmente, em Bolsonaro em 2018”, falou Vianna.
Ele também ressaltou que mesmo diante das notícias sobre a situação em Manaus, bolsonaristas continuaram a compartilhar nas redes sociais vídeos incentivando o tal tratamento precoce. “É a louvação da morte, eles são necrófilos, eles são cafajestes. Não encontro mais adjetivos para essa gente. A responsabilidade é do Bolsonaro e do Pazuello, que esteve no Amazonas e defendeu o uso da cloroquina”.
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