Google nega ter destruído evidências de mensagens em processo antitruste nos EUA

Departamento de Justiça e um grupo de mais de 30 Estados acusam o Google de práticas ilegais de exclusão para manter seu domínio nos negócios de busca

(Foto: Reuters)


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Reuters - O Google, da Alphabet, negou a destruição intencional de evidências no processo antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) sobre o negócio de buscas da empresa, em resposta ao pedido de sanções pelo governo em um tribunal federal.

No mês passado, o Departamento de Justiça alegou que a empresa falhou em preservar certas comunicações internas de "chat" corporativo. O DOJ disse que a companhia declarou aos investigadores norte-americanos em 2019 que a empresa suspendeu a permissão de exclusão automática desses registros de mensagens instantâneas.

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O Google disse em comunicado na sexta-feira que a empresa fez esforços "razoáveis" para preservar os registros de comunicação.

O pedido de sanções decorre de processos movidos pelo DOJ e um grupo de mais de 30 Estados acusando o Google de práticas ilegais de exclusão para manter seu domínio nos negócios de busca. O Google negou as alegações. O caso, iniciado em 2020, deve ir a julgamento em setembro.

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Um porta-voz do Departamento de Justiça se recusou a comentar na segunda-feira. Os advogados do Google e um representante da empresa não responderam imediatamente às mensagens pedindo comentários.

O Departamento de Justiça pediu ao juiz distrital Amit Mehta para marcar uma audiência sobre as sanções, mas o tribunal ainda não agendou.

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No ano passado, Mehta negou um pedido anterior do Departamento de Justiça de sanções contra o Google por alegações de que estava protegendo muitos documentos de serem analisados.

Em sua última tentativa, o DOJ alegou que "a destruição diária de registros escritos pelo Google prejudicou os Estados Unidos ao privá-los de uma fonte rica de discussões francas entre os executivos da empresa, incluindo prováveis testemunhas de julgamento".

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Os advogados da empresa disseram que era "indigno" alegar que a empresa tomou medidas para privar os queixosos de informações. O Google disse que já liberou milhões de documentos e "enormes volumes de dados" como parte do litígio.

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