Globo nega que jornalista seja espião
A emissora defende William Waack, tratado pelo WikiLeaks como informante dos Estados Unidos
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247 - A TV Globo decidiu reagir ao buzz sobre a atuação de William Waack como informante do governo dos Estados Unidos (leia mais aqui). De acordo com o site Comunique-se, a Central Globo de Comunicação tachou a notícia de "absurdo" e ponderou que as citações ao nome de Waack nos documentos do Wikileaks não fazem dele um informante. A emissora informa que o editor e âncora do Jornal da Globo participou de eventos organizados pelo consulado norte-americano. Nessas ocasiões, ele esteve ao lado de políticos e instituições - praxe de jornalistas que cobrem assuntos internacionais.
A Central Globo de Comunicação também afirmou ao Comunique-se que os eventos não eram sigilosos, rejeitando qualquer caráter "espião" das atribuições de um informante. Um memorando obtido pelo WikiLeaks aponta conversas de William Waack e de Hélio Gurovitz, diretor de redação da revista Época, com diplomatas dos EUA.
Os dois jornalistas faziam análises sobre o cenário eleitoral do Brasil para autoridades norte-americanas. De acordo com os documentos, Waack inclusive errou feio no prognóstico. Ele disse que Ciro Gomes era o candidato mais forte; Aécio Neves, o mais carismático; Dilma Roussef, "a menos coerente".
Procurado pelo Brasil 247, Hélio Gurovitz ainda não se posicionou sobre as informações do WikiLeaks que estão disponíveis na internet. O jornalista Fernando Rodrigues, citado em outros documentos também como informante de um oficial norte-americano, também não respondeu ao Brasil 247 via Twitter.
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