Glenn diz que governo Biden ajudou Lula a derrotar Bolsonaro e Elon Musk concorda

Jornalista tenta emplacar narrativa conspiratória de que o Partido Democrata dos EUA influenciou as eleições brasileiras para que Lula saísse vitorioso

Glenn Greenwald e Elon Musk
Glenn Greenwald e Elon Musk (Foto: ABR | Carina Johansen / NTB via REUTERS)


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247 - O jornalista Glenn Greenwald comentou, via redes sociais, a reportagem do jornal britânico Financial Times que relata a atuação de bastidores do governo estadunidense de Joe Biden para impedir um golpe de estado bolsonarista no Brasil em 2022.

Ao compartilhar a notícia, Glenn insinuou que os democratas dos EUA teriam prejudicado Bolsonaro nas eleições presidenciais do ano passado, favorecendo uma vitória do presidente Lula (PT). Ele escreveu: "aqui está um novo relatório do Financial Times sobre como o Departamento de Estado de Biden, a CIA e o Pentágono se envolveram em esforços 'muito incomuns' para moldar a eleição presidencial de 2022 no Brasil e, especificamente, para minar a narrativa de Bolsonaro sobre integridade e fraude eleitoral". 

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A publicação conspiratória do jornalista recebeu uma resposta do bilionário Elon Musk, que recentemente vem adotando posicionamentos públicos de maior simpatia à extrema direita. Em um comentário no post de Glenn, Elon escreveu: "Isso provavelmente é real."

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Glenn, então, respondeu ao bilionário, reforçando a narrativa conspiratória de que os EUA manipularam as eleições a favor de Lula: "Não há dúvida. As revistas liberais publicaram manchetes comemorativas como: "Como Joe Biden e Bernie Sanders ajudaram Lula a vencer" -- muito semelhante à celebração da revista TIME de como os agentes de Clinton ajudaram Boris Yeltsin a vencer na Rússia".

Apesar da narrativa adotada pela dupla, a reportagem do Financial Times deixa claro que a atuação do governo Biden se deu para evitar um golpe no Brasil, e não para favorecer uma vitória de Lula. Os EUA não influenciaram as eleições brasileiras, sua participação se deu nos bastidores para assegurar que a votação ocorresse dentro da normalidade e que a democracia não fosse rompida por qualquer candidato.
 

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