George Marques: 'Bolsonaro fugiu e deixou ao relento apoiadores de um golpe'
"Brochou", criticou o jornalista de forma irônica. Leia mais reações a Jair Bolsonaro na internet e um vídeo dele com um gesto que teve repúdio da população
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247 - O jornalsita George Marques criticou Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (28) por conta do estímulo a um golpe de Estado e da falta de crescimento socioeconômico do Brasil.
"Bolsonaro não viajou para os EUA, saiu fugido e deixou ao relento apoiadores com pedido de golpe na mão. Brochou. É o fim de um roteiro previsível de um presidente que abandonou outros aliados nesses 4 anos de desgoverno. Fora o legado de destruição do país para Lula resolver", disse Marques no Twitter.
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O atual ocupante do Planalto viajou para os Estados Unidos, onde vai passar o Ano Novo em uma moradia do ex-presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano).
A palavra "brochou", citada pelo jornalista, foi também uma crítica de forma irônica ao gestor de Bolsonaro, que, no bicentenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 2022, pediu para o público gritar "imbrochável!", numa referência ao desempenho dele no sexo (veja no vídeo postado pelo jornalista Bernardo Mello Franco).
Contexto
Nos últimos anos, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. Também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições.
Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe. No mês passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.
Críticas ao Judiciário são uma das propostas o estrategista norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países na última década. Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.
Bannon, ex-estrategista de Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.
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