George Clooney usa satélites para vigiar crimes no Sudão

Ator se associou ao Google e Digital Globe para denunciar a infrao dos Direitos Humanos no norte da frica

George Clooney usa satélites para vigiar crimes no Sudão
George Clooney usa satélites para vigiar crimes no Sudão (Foto: Kevin Lamarque/REUTERS)


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Opera Mundi - Sem que haja a necessidade da mobilização de forças militares, a violenta repressão a civis e o complexo cenário político que aflige a fronteira entre Sudão e Sudão do Sul tem sido monitorada detalhadamente por satélites norte-americanos. E não se trata de um investimento do FBI ou de qualquer outro órgão de inteligência do governo dos EUA. Há pelo menos 15 meses, os fundos que mantém essa operação em prol da manutenção dos Direitos Humanos na região vêm, em parte, de Hollywood; mais precisamente dos bolsos do ator George Clooney.

O chamado SSP (Projeto de Satélites Sentinela, na sigla em inglês) constitui uma associação entre Clooney, o ativista John Prendergast, a gigante da web Google e a companhia de satélites Digital Globe. Seu principal objetivo é vigiar a fronteira do Sudão com o recém fundado Sudão do Sul para denunciar à comunidade internacional supostos crimes contra a humanidade.

Nathaniel Raymond, diretor do projeto, possui um mapa da região sudanesa de Kordofan na mesa de sua sala e monitores capazes de revelar as imagens de tanques, veículos militares e campos de refugiados apenas com o clique de um mouse. Ele brinca que sua profissão é “contar tanques de guerra para George Clooney”.

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Em uma viagem em fevereiro pelas montanhas de Nuba, em Kordofan do Sul, Clooney coletou imagens de corpos, crianças mutiladas e populações inteiras morando em cavernas. Ao retornar para os EUA, exibiu seu filme na Comissão de Relações Exteriores do Senado, ganhou o apoio dos congressistas e, ao protestar em frente à embaixada do Sudão, foi preso.

Desde a independência do Sudão do Sul no ano passado, as disputadas na fronteira com o norte se intensificaram, especialmente nas regiões produtoras de petróleo. Elementos influentes no norte temem que com a independência do sul, outras províncias irão tentar a emancipação perante a capital Khartoum.

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