Gabinete de Transição prevê ligar EBC ao Ministério da Cultura e criar streaming próprio

A proposta em discussão é que as funções da EBC sejam divididas em duas. Uma parte sob responsabilidade da Secom e a outra com o Ministério da Cultura

Empresa Brasil de Comunicação (EBC)
Empresa Brasil de Comunicação (EBC) (Foto: Agência Brasil)


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247 - O grupo de trabalho de comunicação social do governo de transição defendeu que a Empresa Brasil de Comunicação, a EBC, seja vinculada ao Ministério da Cultura, que deverá ser recriado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Aliados do petista discutem a hipótese de o veículo oficial do governo estimular a produção e o conhecimento da cultura brasileira. Uma das ideias é a criação no âmbito da EBC de um serviço de streaming para divulgação de produções audiovisuais.

De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (30) pelo jornal Folha de S.Paulo, a proposta em discussão é que os objetivos da EBC sejam divididos em dois. A Secretaria de Comunicação Social teria a responsabilidade de colocar em prática uma das funções da EBC. O Ministério da Cultura teria a outra função.

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A equipe de transição avalia que a Secom deveria ser ligada ao gabinete da Presidência da República e não ao Ministério das Comunicações, como acontece atualmente. Aliados do próximo governo entendem que a secretaria teria como responsabilidade fazer a comunicação institucional do governo, divulgar ações do Executivo e trabalhar a imagem da gestão petista. 

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A pasta da Cultura teria de fazer uma comunicação pública independente, sem perfil governista. O modelo foi inspirado em países como Alemanha, Japão e Estados Unidos. Seria criado um serviço de streaming. Produções com dificuldade para se tornarem conhecidas teriam uma plataforma para transmissão. O objetivo seria o fortalecimento de produções regionais.

Área da Comunicação

A área da comunicação do gabinete de transição tem nomes como os jornalistas Florestan Fernandes e Helena Chagas, ambos do 247. Também integram a lista o deputado André Janones (Avante-MG), a ex-deputada Manuela d'Ávila (PCdoB-RS), João Brant, Octávio Costa e Hélio Doyle.

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Um dos coordenadores do grupo técnico das comunicações, o ex-ministro Paulo Bernardo afirmou ser provável que a Secom deixe o Ministério das Comunicações para ser diretamente vinculada à Presidência da República. 

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"Não conheço ninguém lá que esteja propondo manter a Secom no Ministério das Comunicações", disse Bernardo. 

"Acho que eu posso apostar, não dizer com certeza, que vai ser proposto tirar de lá, provavelmente vai para a Presidência inclusive. Nós [grupo de transição] só estamos fazendo sugestões. Vão mandar e lá na frente o presidente Lula vai resolver", acrescentou. 

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