Florestan manda recado aos militares: "desaforo são as 437 mil mortes pela incompetência de um governo militarizado"
Jornalista lembra ainda que o desgoverno "teve no comando da Saúde um general que perdeu a guerra e bateu em retirada"
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247 - "Membros da cúpula das Forças Armadas dizem que não vão aceitar desaforo de Renan no depoimento de Pazuello. Desaforo é o país contabilizar 437 mil mortos pela incompetência de um governo militarizado que teve no comando da Saúde um general que perdeu a guerra e bateu em retirada", postou o jornalista Florestan Fernandes Júnior em suas redes sociais. Saiba mais:
O depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello à CPI da Covid, marcado para esta quarta-feira (19), tem causado apreensão entre os integrantes das Forças Armadas pelo receio de que o general seja ridicularizado pelos senadores e acabe expondo a instituição. De acordo com reportagem da coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, membros da cúpula militar já alertaram que a instituição não “irá levar desaforos para casa” vindos do relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
O temor dos militares é que os ataques contra a gestão de Pazuello – que é general da ativa – à frente da pasta da Saúde acabem por manchar a imagem das Forças Armadas. A avaliação é que uma situação do gênero poderá “jogar lenha na fogueira” das alas militares mais radicais.
Na semana passada, Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) ajudaram a insuflar os ânimos ao chamarem Renan de “vagabundo” por defender a prisão do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten durante seu depoimento ao colegiado.
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