Feliz Aniversário, Twitter!
Rede social completa cinco anos com 200 milhes de usurios
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A rede social do pássaro completa cinco anos. Só isso? Pois é, nem parece que vivemos tanto tempo sem o Twitter. O microblog que surgiu com o nome "Twttr" e a proposta de substituir os torpedos trocados pelo celular entre amigos – daí o limite de 140 caracteres – é hoje fonte de notícias e polêmicas até no meio político.
À época da criação, em março de 2006, a ideia de escrever “O que você está fazendo agora?” parecia que não ia prosperar. Hoje, contudo, o site contabiliza 200 milhões de usuários e seu mote foi modificado para “O que está acontecendo?”, um estímulo à criação e indicação de qualquer conteúdo interessante. Seu principal criador, Biz Stone, definiu a rede como um local para “compartilhar ideias com seus amigos, colegas e até com seu chefe”.
Na primeira mensagem publicada na rede, em 21 de março de 2006, o cofundador do Twitter Jack Dorsey escreveu: “convidando meus colegas do trabalho”. O inocente convite que deu o pontapé nas publicações fez o site explodir em 2007, no festival South by Southwest (SXSW), em Austin, Estados Unidos, quando o número de mensagens publicadas saltou de 20 mil para 60 mil por dia. Na ocasião, o veloz avanço do microblog o tornou o assunto do momento entre os formadores de opinião do mundo online.
Após cinco anos de atuação, os investidores do Twitter avaliam que a empresa tem hoje um valor de mercado de US$ 7,7 bilhões. O número é mais do que o dobro do valor avaliado há pouco mais de dois meses. O microblog tem atualmente cerca de 223,7 milhões de ações diluídas.
Privacidade
Quanto às informações sobre os usuários, o site nunca se envolveu em histórias similares às do Facebook, acusado até pelo governo americano de expor dados pessoais dos internautas. A política de privacidade do Twitter é clara ao dizer que essas informações são protegidas por sigilo. Porém, um juiz federal americano que atua nas investigações do Wikipédia solicitou à rede social que forneça dados privados do fundador do site de denúncias, Julian Assange, de Birgitta Jonsdottir, outra colaboradora do site, de Bradley Manning, soldado acusado de vazar informações confidenciais do governo americano, e de dois programadores. Tudo porque, desde dezembro do ano passado, o Wikipédia revelou milhares de documentos confidenciais – e constrangedores – do Departamento de Estado norte-americano.
Os “vacilos” na rede
No Brasil, episódios recentes permitiram alguma confusão no governo pelo mau uso do site. No mês passado, uma funcionária do STF – Supremo Tribunal Federal – questionou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sobre quando ele se aposentaria. Detalhe: a mensagem foi publicada no perfil do STF. A funcionária foi demitida do órgão.
Um fato ainda mais recente é o da ministra Helena Chagas, da Comunicação Social. Responsável pela estratégia de comunicação da Presidência da República, Helena replicou uma mensagem no microblog que chamava políticos de “raça devoradora” e citava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado, José Sarney. A mensagem era de autoria do usuário Lourival Bonete. Helena Chagas afirmou que houve um “engano de operação" e que a retransmissão não foi proposital. No mesmo dia, à noite, ela atribuiu o erro à “sua total descoordenação motora”.
Veja abaixo um vídeo em inglês - hoje arcaico - em que Biz Stone explica o funcionamento do Twitter, quando ainda era chamado de Twttr. Stone conta que a rede social é um local para se falar de bicicletas, basquete ou o que você escolher. O Twitter deixa você dividir essas ideias com seus amigos, colegas e até com seu chefe. Na época, ainda através do celular:
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