Faltou o polígrafo na entrevista de Sergio Moro a Pedro Bial, aponta Chico Alves
"Não se sabe se o aparelho estava quebrado ou se Bial confia em Moro, mas teria sido interessante observar o efeito de algumas respostas do suposto presidenciável sobre a geringonça", escreve o jornalista Chico Alves ao destacar que a entrevista do ex-juiz parcial concedida a Pedro Bial deveria ter um detector de mentiras
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247 - Em sua coluna publicada no portal Uol, o jornalista Chico Alves disse que, na entrevista de Sergio Moro a Pedro Bial, faltou o polígrafo (detector de mentiras).
"Não se sabe se o aparelho estava quebrado ou se Bial confia em Moro, mas teria sido interessante observar o efeito de algumas respostas do suposto presidenciável sobre a geringonça. Principalmente no trecho em que ele trata da eleição de 2018. 'Eu não interferi naquele processo eleitoral', disse Moro, o homem que determinou a prisão de Lula e depois teve a sentença anulada pelo Supremo Tribunal Federal. Se tirar da disputa o principal oponente de Jair Bolsonaro não é interferência, o que seria?", escreve Chico Alves.
"Fiel ao seu estilo sumário, criticou o apego excessivo ao 'formalismo' e ao 'tecnicismo' do Supremo na apreciação das leis, como se o Direito não tivesse como base justamente a forma. É a obediência aos ritos que garante o julgamento justo, de acordo com o devido processo legal. Na Lava Jato, Moro passou por cima de regras indispensáveis", complementa.
De acordo com o jornalista, "sabemos quais as consequências terríveis o país pode sofrer se abrir mão do 'formalismo' e do 'tecnicismo' do Direito". "Seja em Rio das Pedras ou em Brasília, a democracia precisa de Justiça, não de justiçamentos".
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