Ex-preso político, vice-presidente da ABI “abomina” autorização para militares festejarem 31 de março

Cid Benjamin, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), diz que não é preciso ter sido preso durante o regime militar para abominar ditaduras. “Vivemos efetivamente tempos espantosos”

Cid Benjamin
Cid Benjamin (Foto: Ederson Casartelli)


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Revista Fórum - O jornalista e ex-preso político, Cid Benjamin, reagiu com indignação à decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que autorizou as Forças Armadas a comemorarem o 31 de março. A data faz alusão à noite em que foi dado o golpe militar no Brasil.

“Estamos vivendo tempos inacreditáveis. Temos um presidente inimigo da ciência e contrário às vacinas, mesmo estando perto dos 300 mil mortos e podendo chegar a meio milhão ainda este ano”, destaca Cid, vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

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“Enquanto isso, o Judiciário, que deveria ser um defensor do estado de direito, acoberta comemorações do aniversário do golpe militar que implantou uma ditadura responsável por torturas e mortes de opositores”, ressalta o jornalista.

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