Ex-funcionária acusa Globo de lucrar com morte de Daniella Perez: 'Tragédia'
Carla Albuquerque acompanhou de perto a repercussão da morte de Daniella Perez (1970-1992).
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247 - Carla Albuquerque acompanhou de perto a repercussão da morte de Daniella Perez (1970-1992). A jornalista trabalhou na produção da novela De Corpo e Alma (1992), na qual a filha de Gloria Perez ganhou destaque antes de ser morta pelo ator Guilherme de Pádua. Ela disse que a emissora deveria ter encerrado o folhetim em vez de ter aproveitado a repercussão do caso. "Uma tragédia aconteceu ali", disse ela, que acusou a emissora de lucrar com o crime. A reportagem é do portal Notícias da TV.
A revolta da ex-funcionária ficou nítida durante uma live no canal Investigação Criminal, no YouTube:
A TV Globo podia falar: 'Essa novela encerrou, acabou'. A gente entende que é uma empresa, que tem muitas questões, funcionários, pagar salários e fornecedores, mas uma tragédia aconteceu ali. Ninguém se preocupou com a Gloria, ninguém se preocupou com a família da Gloria, ninguém se preocupou com a equipe.
"Eu lembro que eu cheguei a falar que eu ia parar de trabalhar. A TV Globo não abraçou a Gloria como deveria ter cuidado, não abraçou como deveria ter abraçado. Era: vender jornal. As nossas vidas viraram um inferno", continuou a jornalista.
Durante seu desabafo, Carla ainda disse ter sido procurada para uma entrevista logo após a morte da colega de trabalho, mas destacou que nunca teve interesse em falar sobre o assunto, já que tinha medo de Guilherme de Pádua.
Foi demais, o crime não podia sair dos jornais, era uma coisa horrorosa. Ele pediu para entrevistar as pessoas que tinham gravado com a Dani. A Gloria falou: 'Carla, você daria uma entrevista para ele?'. Todo mundo estava muito assustado, mas aí eu falei: 'Tudo bem'. Eu dei a entrevista, só que eu não sabia para onde ia essa entrevista. Eu lembro que a minha mãe me liga e fala que eu estava no Fantástico como testemunha-chave do caso Daniella Perez.
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