Estudo aponta que 77% das garotas brasileiras já sofreram assédio nas redes sociais
Estudo "Liberdade On-line?", elaborado pela ONG Plan International em 22 países, apontou que, no Brasil, 77% das 500 entrevistadas afirmaram já ter sofrido assédio pelas redes sociais
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247 - Uma pesquisa mundial com 14 mil adolescentes e jovens mulheres apontou que 58% delas afirmaram já ter sofrido assédio pelas redes sociais - ameaça de violência sexual, assédio sexual, comentários racistas ou LGBTIfóbicos, entre outros. No Brasil, os dados mostraram 77% das 500 entrevistadas. As pessoas que participaram do levantamento tinham entre 15 e 25 anos, de acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo. As estatísticas foram publicadas no estudo "Liberdade On-line?", elaborado pela ONG Plan International em 22 países.
O levantamento foi divulgado em um contexto no qual o tempo que as pessoas dedicam às redes sociais aumentou por causa do isolamento social provocada pela pandemia do coronavírus.
Segundo os números, 54% disseram que a linguagem abusiva foi o principal problema nos casos de assédio. Depois foi citado o constrangimento proposital, por 52%. Em 47% dos casos, o perpetrador era um desconhecido, em 38% eram conhecidos e em 38% eram anônimos.
Diretora executiva da Plan International, Cynthia Betti afirmou que "as redes sociais têm que ter mecanismos de proteção. As garotas denunciam, eles criam novo perfil e o ciclo continua".
"Às vezes os comentários são postados abertamente, gerando um constrangimento ainda maior. Por isso, elas afirmam com frequência que não se sentem seguras nas redes. Não é à toa que 46% afirmam que sofrem mais assédio on-line do que na rua", acrescentou.
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