Estado de S. Paulo faz editorial contra voto útil no primeiro turno

Jornal da família Mesquita já declarou apoio à candidatura de Simone Tebet, que tem 2% de intenções de voto

Lula e Jair Bolsonaro
Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Carla Carniel)


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247 - O jornal conservador O Estado de S. Paulo publicou nesta quarta-feira (24) um editorial no qual critica a possibilidade de voto útil no cenário em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode derrotar Jair Bolsonaro no primeiro turno. O jornal já declarou apoio à candidatura de Simone Tebet (MDB), que tem 2% de intenções de voto na última pesquisa Datafolha

No texto, o 'Estadão' repete acusações contra Lula e o PT e volta a traçar uma falsa equivalência entre Lula e Bolsonaro. "O eleitor não precisa escolher unicamente entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que recebeu, neste ano, 12 pedidos de registro de candidatura para a eleição presidencial. Além dos candidatos do PL e do PT, há Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil), Vera Lúcia (PSTU), Ciro Gomes (PDT), Felipe D’Avila (Novo), Léo Péricles (Unidade Popular), Pablo Marçal (PROS) e Roberto Jefferson (PTB)', escreveu o jornal. 

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O editorial segue, afirmando que há no país um regime de pluripartidarismo, com múltiplos candidatos. "Nada obriga o eleitor a limitar sua escolha entre duas opções ruins, que despertam grandes e fundados temores. É precisamente para assegurar a mais ampla possível liberdade de escolha que a Constituição de 1988 prevê a possibilidade de dois turnos, em caso de um candidato não alcançar, no primeiro escrutínio, a maioria absoluta dos votos válidos nas eleições para presidente da República, governador e prefeito (nos municípios com mais de 200 mil eleitores)", afirmou. 

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"Não há nenhum problema no chamado “voto útil”, quando o eleitor antecipa, no primeiro turno, sua definição última de prioridades e rejeições. O problema está quando o voto, seja no primeiro ou no segundo turno, é definido por simples medo, sem atentar para as reais qualidades e deficiências do candidato no qual se vota. E é sempre bom lembrar: até o dia das eleições, nenhum candidato tem um voto sequer. Todos estão na mesma situação. Que o eleitor possa escolher livre e responsavelmente quem ele considera ser a melhor opção para o País", concluiu. 

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