Estadão repete editorial da "escolha muito difícil" e faz campanha por terceira via

Jornal controlado pelo capital financeiro sinaliza que fará de tudo para evitar a volta de Lula em 2022

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ueslei Marcelino)


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247 – O jornal Estado de S. Paulo, que, em 2018, fez o editorial sobre "uma escolha muito difícil", para lavar as mãos diante da escolha entre o professor Fernando Haddad e o extremista Jair Bolsonaro, repete a dose nesta segunda-feira, com o editorial que ataca Lula e Bolsonaro – e defende a terceira via.

"Após quatro mandatos de um governo populista à esquerda e um mandato de sua contraparte populista à direita, os altos índices de rejeição aos dois candidatos que lideram as pesquisas para a eleição de 2022 revelam que boa parte da sociedade a vê como uma oportunidade de renovação da política", escreve o jornal.

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"A reeleição de Jair Bolsonaro significaria a manutenção de uma crassa incompetência administrativa e da maior ameaça à democracia brasileira desde 1964. O retorno do lulopetismo significaria reeditar uma agenda que negligenciou as condições para o desenvolvimento sustentável, alimentou o corporativismo e o clientelismo, disseminou ainda mais a corrupção endêmica, precipitou o País na maior recessão de sua história e, por último, mas não menos importante, inflamou o sectarismo que alçou Bolsonaro ao poder", aponta o veículo.

"A esperança pode vencer o medo. Mas, para isso, os candidatos que se apresentarem como seus portadores precisarão propor uma agenda modernizante. Não, porém, costurada nos recessos das cúpulas partidárias, e sim com as lideranças da sociedade civil. As articulações políticas que resgataram a democracia do País nas 'Diretas Já' e superaram as grandes crises da Nova República com os impeachments de Fernando Collor e Dilma Rousseff foram erguidas sobre uma mobilização cívica. Só com essa mobilização será possível evitar que o lulopetismo e o bolsonarismo perpetuem a crise que eles fabricaram e colocar o País nos trilhos do desenvolvimento", aponta o editorialista.

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