Estadão, em editorial: 'Bolsonaro nomeou ministros cuja missão parece ser a de ajudá-lo a vandalizar o Brasil'

Em editorial, o jornal O Estado de S.Paulo afirma que Jair Bolsonaro colocou ministros em áreas como Educação, Saúde, Meio Ambiente e Relações Exteriores "cuja missão parece ser a de ajudá-lo a vandalizar o Brasil". A "palavra" de Jair Bolsonaro "não vale nada", diz o texto. "Não se deve contar com um governo que não existe mais, se é que algum dia existiu"

Jair Bosonaro e os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Eduardo Pazuello (Saúde) e Milton Ribeiro (Educação)
Jair Bosonaro e os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Eduardo Pazuello (Saúde) e Milton Ribeiro (Educação) (Foto: Agência Brasil)


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247 - Em editorial, o jornal O Estado de S.Paulo afirma "raros são os ministros de Bolsonaro que se salvam. A mediocridade é tamanha que o País aplaude quando um ministro não faz mais que sua obrigação e não atrapalha seu setor". "Em áreas estratégicas, como Educação, Saúde, Meio Ambiente e Relações Exteriores, há mais do que simples incapacidade: Bolsonaro colocou ali ministros cuja missão parece ser a de ajudá-lo a vandalizar o Brasil", continua.

De acordo com o jornal, a "palavra" de Jair Bolsonaro "não vale nada". "Diz algo num dia para desmentir suas próprias declarações no dia seguinte, desmoralizando-se como chefe de governo. Bolsonaro tornou-se sinônimo de caos - sua especialidade desde que aprontava como militar indisciplinado", afirma. 

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"A rigor, sua gestão nem pode mais ser chamada de 'governo', pois um governo presume alguma direção, projetos claros e liderança política razoavelmente sólida. Bolsonaro não inspira nada disso: é, ao contrário, fonte de permanente inquietação e desorganização", diz.

Segundo o editorial, "para o País que trabalha e produz, está claro que não se deve contar com um governo que não existe mais, se é que algum dia existiu". "Pior: é preciso encontrar maneiras de defender a vida e o patrimônio da dilapidação institucional e administrativa promovida pelo bolsonarismo", continua.

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